segunda-feira, novembro 24, 2008

Caçada aos coelhos e lebres


23-11-2008
Foto de cima:
a Yuka já em todo o seu esplendor dentro do ambiente a que ela verdadeiramente pertence, o mato, a caça, a Natureza.
Foto de baixo: o autor e o Zé S. no final de uma manhã muito bem disposta, entre muitos tiros certeiros e outros falhados, e ladras de cães.
O almoço, uma especialidade: na véspera matou-se um porco preto do montado, quase leitão, aí uns 30 Kg, foi todo cortado às tiras e grelhado ao almoço em carvão de madeira. Acompanhou com batata frita e salada de tomate e um tinto encorpado da Vidigueira. Uma delícia.
À tarde andámos pela Herdade com a Pick-up a "caçar"os bandos de perdizes com a câmara.
Lindas.
Local: ZCA da Vendinha, perto dos Vales de Mortos, à saída de Serpa e no caminho para Mértola.
Grande dia Zé !
Abraço amigo.

domingo, novembro 16, 2008

Programa Couto e Coutadas















Tal como disse num post anterior, a reportagem do Couto e Coutadas, no Crespo, vai ser emitido no próximo dia 30 de Novembro, Domingo, às 19h00.
Esperemos que tenha saído tudo bem e que este documentário intitulado "A perdiz vermelha" constitua um pequeno contributo para acrescentar um pouco mais sobre a divulgação da caça em Portugal.
Que os jovens constatem que os caçadores do nosso tempo , para além de amigos do ambiente, protegem e fomentam as espécies cinegéticas, mesmo que sendo para as caçar.
Que os caçadores do nosso tempo encaram a caça mais como um ritual domingueiro de boa disposição e prática de algum desporto, do que como uma arena onde se defrontam perdiz e caçador.
No final, desde que a caça seja controlada, como fazemos no Crespo, a perdiz sai sempre vencedora.
Abraço amigo
Sérgio Vieira

terça-feira, novembro 11, 2008

Peripécias ...


A minha cadela Yuka, no atrelado em cima à esquerda. Ao centro a Diana ( a irmã) e na direita o Dominó, pointer inglês macho.

Depois de 3 fins-de-semana sem poder caçar por estar no cio ( senão era ela que era caçada !) a Yuka saiu este fim-de-semana de 9/11 à caça.

Cobrou-me uma perdiz de forma irrepreensível e deixou-me uma lebre a meio caminho. Talvez por ser demasido pesada ( era enorme ) ? De resto a mesma ternura de cadela de sempre. Este animal é um doce.

A caçada ficou marcada por uma peripécia que acontece com todos. Conheço um certo Sr. ali de Serpa que costuma caçar comigo no Crespo, e que tem um pointer malhado de preto e branco que lhe costuma "dar bastante caça".

Na foto de baixo, o cão, mais uma vez, já pelo final da manhã, efectuou uma paragem linda de se ver, do lado esquerdo da vedação que ali se vê. Deitada no pasto ( ainda não sabíamos) estava uma lebre, certamente com os sentidos todos alerta à envolvente, mas que, mesmo assim, aguentou muito tempo e muito bem a paragem do cão, aí digamos que a uns 3/4 metros de distancia.

Três caçadores de armas aprontadas para o que desse e viesse e eis que a lebre arranca, deixou a cama, passa por debaixo ( ou através de) da cerca e foge direita ao terreno lavrado. Esperámos em vão que o dono fizesse as honras ao cão, mas de repente soubemos, pela boca do dono, que afinal tinha-se esquecido do cartucho atravessado na culatra que lá tinha posto momentos atrás por questões de segurança. E já vinha a caçar assim há cerca de 15 minutos... ! Atirem , atirem - gritava.

Truz, a lebre acabou por enrolar e ficar estendida no lavrado, com um belo de um tiro... mas dado pelo companheiro de cima, na foto. Valeu-lhe ( ao dono ) a sua Diana, BAF, que, pode-se verificar, cobrou a lebre, "sem espinhas". O cão, o pointer, é que parece que ficou zangado... de costas voltadas para o dono.

ehehehe ! Vai lá vai...

Um abraço amigo