segunda-feira, setembro 28, 2015

Fim dos treinos II



Aproveitar a oportunidade.
Captar, rápido,  o Sol a espreitar ao nascer do dia

Oh que grande manhã de caça.





























27/09/2015

Espectacular trabalho matinal dos cães e dos seus donos.

O PL com 3 lebres cobradas e 2 coelhos

Eu com 2 lebres.

Volta de 2 horas, não mais.

Depois ainda fomos a outro sítio capturar mais meia dúzia de codornizes.

Regresso cedo a Lisboa.

Em contagem decrescente.

Abraço amigo.




Fim dos treinos I


Ponto de encontro: antiga estação ferroviária de Quintos.
A alvorada.

A meio da manhã, temperaturas já muito elevadas.
 Cupo da manhã.
Tudo muito suado
.

Voltinha da tarde.
Mais um orelhudo e um par de codornizes.
Quem por aqui não quer caçar?














































26/09/2015
Beja- Salvada.

Os nossos cães atingem já um nível de treino assinalável para o que de melhor ainda aí vem: 

- a caça geral à Perdiz !

Nesta época de codornizes esse foi o nosso principal objectivo. 

Tivemos matéria-prima, tempo e, graças a Deus, saúde para tal. 

Os nossos cães, parece-nos, estão numa das melhores formas de sempre:

  1. O"Sado" cada vez mais aprimorado, de nariz fino, mais comodista na busca mas certíssimo em lances capitais de paragem.
  2. A "Inka" cada vez mais uma máquina de combate, não olha a matos nem dificuldades para de lá de dentro enxotar a caça para fora.
  3. Ambos, espectaculares no cobro das peças abatidas.

Em contagem decrescente.

Abraço amigo.






segunda-feira, setembro 21, 2015

O fabuloso mundo da caça à codorniz





















Setembro de 2015


De uma forma perfeitamente natural vai chegando ao seu termo o fabuloso mês de Setembro, na Salvada, em Beja, nosso local de eleição para a caça à codorniz.

As extensas planícies desta zona de caça, ricas em comida e refugio para a codorniz, fazem dela o nosso destino predilecto para a modalidade.

Contudo, com a lenta passagem dos dias, alguns contingentes destas aves, com o arrefecer das temperaturas nocturnas, vão regressando às suas terras de origem, em África, para, um dia mais tarde,no ano seguinte, retornarem a esta região. Há que aproveitar.

Destas jornadas, recordamos, sobretudo, os pormenores e a envolvência destes dias fantásticos que nos atraem para aquelas terras sem fim do sul de Beja.

Capturar as aves é sem dúvida um objectivo nosso, mas são os grandes pormenores e a partilha com os companheiros e amigos que nos rodeiam,  que nos deixam ficar verdadeiramente extasiados por esta caça.

  • É uma caça de verão, sempre com temperaturas agradáveis, pelo menos do meu agrado. Não sou avesso ao calor mas sim à chuva,vento e frio. Tenho tempo para estes últimos. Vivamos o verão.
  • Dias inteiros ou até, mesmo,  fins de semana, sem ter acesso a qualquer écran de televisão. E, francamente, o telemóvel também já vai ficando a mais, mas deste somos hoje em dia muito mais dependentes. Temos, nestas alturas de lhes dar um uso o mais limitado possível.
  • O meio rural, as gentes e costumes do Alentejo, as cores e intensos cheiros matinais dos pastos e restolhos ainda pouco orvalhados , os rebanhos de cabras e ovelhas que pela madrugada regressam em fila ao pastoreio, aquelas noites estreladas inesquecíveis, observadas directamente do pátio do Monte da Gravia, onde, por vezes, sozinho, me sento e sinto bem comigo próprio, deixando a cabeça da cadela repousar, apoiada nas minhas pernas.
  • A gastronomia alentejana, os bons e apaladados queijos de cabra e ovelha, o bom e maduro melão de sequeiro, as saladas tomate maduro, os vinhos brancos gelados que sempre nos caem  tão bem em almoços e jantares.
  • O propositado regresso aos campos ainda no mesmo dia de caça, pela tardinha, deixando cair o sol no horizonte e caminhando de espingarda nos braços até mesmo ao cair da noite. A magia desse por-do-sol, dos restolhos amarelados prontos a serem de novo lavrados, das queimadas de fim de Setembro, enfim de toda aquela paz que nos inunda os corações e a alma.

A  caça à codorniz em si, constitui uma autêntica, verdadeira escola para os nossos cães.

O limite legal de captura são de 10 aves por jornada mas, destas 10,  cerca de 2 ou 3 lances ficam quase sempre marcados na nossa memória. Ou pela positiva ou pela negativa.

Neste dia, recordo, com muita alegria, um lance em que a Inka perseguiu pelos pastos uma codorniz cerca de 20 ou 30 metros, com diversas paragens, difícil mas sempre segura, até uma última paragem ao de leve e o arranque forte da ave. Tiro e cobro imediato, suave de boca. Basta-me estender-lhe a mão que ela deposita-me a ave,  quase intacta.

Um segundo lance, viragem repentina e, quase em ângulo recto mas de cabeça bem levantada, a cadela pára. Preparo a arma e, sem pressas, dou a volta por forma a que a ave saia a jeito de ser atirada ou por mim ou pelo PL,  a quem faço sinal da paragem para que fique atento. Depois de desfrutar algum tempo da paragem resolvo mostrar-me à ave. Saltou, sim, veloz, não uma codorniz mas sim uma lebre que por ali certamente havia-se deitado pela manhã para aquecer-se com o sol nascente. Encoberta, quase sem a ver, tiro de vulto e deixo de a sentir a correr nos pastos altos. Sinal de que tinha ficado. A Inka prosseguiu em correria, sem se ter apercebido, devido ao tamanho dos pastos, que a lebre tinha ficada para trás, estendida. Mas cedo se apercebeu e instantes depois regressa, trabalha a ventos por mim incentivada e, radiante. traz-me a lebre pendurada na boca. Nada há de mais bonito e belo do que um perdigueiro a cobrar uma lebre.

Até à próxima caçada.

Abraço amigo.













quarta-feira, setembro 16, 2015

Dupla jornada


1º dia: Logo bem cedo, cupo no limite.


2º dia: limite legal alcançado pelas 11 horas da manhã.

Uma volta à tarde pelo NC.
Evitar os golpes de  calor. Obrigatório dar de beber ao
nosso companheiro de 4 patas













































Aqui, só pode haver codornizes.

Ao cair da noite espera aos patos.








































Dupla jornada em Beja e arredores.

De salto, às codornizes e uma espera no final do dia aos patos.

Bons momentos.

A Inka esteve irrepreensível, sobretudo nos cobros.

Abraço amigo




terça-feira, setembro 08, 2015

De novo ao encontro das 'africanas'.



Recolher as lembranças dos primeiros lances

A Inka a demonstrar clara fadiga logo no 1º dia.

Excluindo o branco da barriga que está sempre virada para
baixo, a capacidade mimética destas espécies  é fabulosa.

A vastidão do Baixo Alentejo. Impossível escrutinar tudo.


























































Setembro de 2015

Duas espingardas.

Dois dias e meio de caça.

Perto de 50 aves cobradas.

5 lebres capturadas. Muitas a serem deixadas fugir propositadamente, mas não conseguindo evitar as maratonas dos cães que as levantam e correm no seu impossível encalço.

A generosidade das planícies alentejanas de Beja.

Ao pôr do sol, o cantar desenfreado dos bandos de perdizes.

As noites quentes, os vinhos brancos gelados da Vidigueira às refeições , o céu à noite , infinito, inundado e enfeitiçado com milhões de estrelas.

O sono profundo e ininterrupto, com os cães a dormirem no chão aos nossos pés.

De espingardas abertas, os tacos a meio da manhã com umas cervejas geladinhas. É preciso dar também algum descanso às pernas.

O estrondoso trabalho dos cães em meios completamente adversos, a desalojar as aves das valas.

Jornadas eternas.

Abraço amigo.









quarta-feira, setembro 02, 2015

Codornizes 2015














01-09-2015
Abertura na Salvada

Menos codornizes avistadas quando comparadas com a passada época.

Mais coelhos e lebres, avistados, parados e atirados.

Muito bom trabalho dos cães,  mas em grandes dificuldades, com terrenos muito secos e gretados.Enquanto almoçávamos, estiveram presentes, aos nossos pés, na Salvada, no alpendre exterior do Café dos Palmas. Cervejinha gelada, salada de tomate maduro com cebola, calamares e arrozinho de tomate.

O tempo tem de arrefecer.

Chuva: precisa-se, urgentemente!

Abraço amigo.




terça-feira, setembro 01, 2015

Patos no Roncanito



















22-08-2015
Herdade do Roncanito

Expectativas numa espiral decepcionante.
Sem estória. Para recordar.
Nem sempre corre bem.
Abraço amigo