segunda-feira, dezembro 19, 2016

Última Jornada de Perdiz, Lebre e Coelho

Na primeira hora da manhã

Os resultados vão aparecendo

Cupo no final da jornada - 2 espingardas, nada mal.


Guadiana como pano de fundo

Também quero ficar na foto!!




































































17-12-2016
Salvada - Beja


Encerrámos com chave de ouro.

Perdizes caçadas em zonas  não repovoadas, esguias e fugidias belas lutas dão aos cães, cobros longos e com quedas tremendas cá em baixo nos barrancos,  exigindo o melhor de nós e dos cães.

Já conhecedores dos terrenos que pisamos sabemos bem os terrenos onde também devemos procurar as lebres e os coelhos.

Fisicamente muito exigente e esgotante, demos tudo o que pudemos, até aos nossos limites, mas foi sem dúvida um fantástico dia de caça de salto.

Um abraço amigo



quinta-feira, dezembro 15, 2016

Caça da perdiz - uma paixão!

















10-12-2016

Uma nova e bonita jornada de caça à perdiz, em Beja, por zonas não repovoadas.

De permeio, uma lebre imaculadamente parada e capturada pela Inka, sem tiro!

Saldo no final do dia: 2 belíssimas perdizes por ali criadas e uma lebre.

Abraço amigo.


quarta-feira, novembro 30, 2016

Uma boa abertura

















27-11-2016
Albernoas -Beja


Uma boa entrada de tordos.

Deixamos repousar e lá para meados de Dezembro veremos como está.

Um abraço amigo




De salto


Fiel companheira de caça

A meio da jornada

Resultado final










































24-11-2016
Terras de Beja

Continuam a ser as minhas preferidas.

Para trabalhar com os cães, será do melhor.

Belas jornadas






terça-feira, novembro 08, 2016

Caçada em solitário - Beja




















05-11-2016
Salvada - Beja

Previam os homens da ciência da meteorologia um dia turbulento, com chuvas fortes e trovoadas.

Um amigo meu sempre me disse: " O dia faz-se é à porta do patrão".

Sempre me lembrei desta dica e, sem medos, equipamentos para dentro do carro e, sozinho, às 05h00 da madrugada, saía de São João com destino a Beja.

No local da herdade, onde parei o carro, uma neblina lindíssima cobria as terras na herdade. Não resisti a semelhante beleza e decidi ficar com o registo fotográfico.

No final da manhã pendurava 2 perdizes, 2 lebres e 3 codornizes. Chuva, passou literalmente ao lado, com nuvens negras e trovões, mas ao lado, o sol nunca deixou de assomar timidamente por cima das nuvens.

Depois do almoço, na Salvada, mais uma volta numa outra zona da herdade e cobrei mais um par de perdizes e nova lebre.

Também neste caso por vezes surgem-nos imagens de rara beleza e decidi ficar com o registo fotográfico do sol a romper as nuvens pesadas e inundar de luz o Rio Guadiana convidando também o arco-iris a fazer parte da paleta de cores.

Lindo dia de caça.

Um abraço amigo.






De novo, em Mértola
















29-10-2016
Herdade de Santa Maria

Repetição de nova e excelente jornada de caça, agora que começam as primeiras chuvas.

Perdizes:  42
Coelhos:  12
Lebres:    01

Abraço amigo.




terça-feira, outubro 25, 2016

Sem medos...
















21 Outubro 2016
Albernoas e Salvada


Tempo a continuar quente, os rastos das rodas das viaturas de caça levantam nuvens de pó tais dos caminhos que rapidamente nos "pintam" os carros até às entranhas.

O prazer de seguir caçando a perdiz a lebre e o coelho dá-nos forças onde muitas vezes não esperamos encontrar.

Sobretudo na minha idade.

Quando as pernas pesam, se a perdiz a rompe-nos de surpresa pela frente e se temos a sorte de um tiro certeiro e de um cobro sem mácula, lá sentimos as pernas como novas, e prontas para fazer mais alguns quilómetros.

Neste fim de semana, sempre em crescendo, consegui já bater o record de quilómetros percorridos numa jornada de caça, este ano.

À noite , o cansaço em casa invade-nos mas de uma forma em que, sentados tranquilamente no sofá da sala, sentimo-nos bem connosco próprios, com os que nos rodeiam e com o mundo.

No dia seguinte, quando regressamos ao trabalho, já é outra história.

Mas, sempre sem medos.

Abraço amigo





O que nos move!

















16-Outubro 2016
Às perdizes por terras de Mértola e Beja


O que nos move, sei-o bem,  é a paixão que temos pela caça e o irresistível desejo de partilhar este sentimento com o que os nossos cães sentem, que, por acaso também é o mesmo - paixão pela caça.

Em Santa Maria, embora com os terrenos ainda muito secos e resultados dentro do razoável, é sempre um enorme prazer perseguir e caçar a perdiz.

Beja, essa,  é o espírito de liberdade que nos move, de madrugada até à noite,  onde,  no caso em apreço,  pudemos assistir e admirar com profundo respeito a super lua do ano de 2016.

Um abraço amigo





quarta-feira, outubro 12, 2016

Tempo a arrefecer, caça a aparecer.





















8/9 Outubro 2016
Salvada - Beja

Com as temperaturas a arrefecerem gradualmente neste mês de Outubro, os terrenos, apesar de ainda muito secos e ásperos, já vão permitindo melhores desempenhos, sobretudo mais tempo de trabalho, por parte dos nossos companheiros de 4 patas.

No fim de semana passado, um espólio de 4 lebres, 3 coelhos, 2 perdizes e 8 codornizes,o que se traduz, pondo de lado as codornizes,  numa média de 4-5 peças por dia.

Espero, de futuro, virar-me mais para descrever os lances de caça falhada na jornada, do que propriamente o contrário.

Começarei a desenvolver o tema já neste post ( a concluir).

Abraço amigo.

quinta-feira, outubro 06, 2016

Suadas, muito suadas...!




Inka, hoje, esteve muito bem.




















05-10-2016
Salvada - Beja

Este ano, com o restabelecimento deste feriado, apesar das projecções de temperaturas de 31/32 graus para a zona de Beja ( projecções alcançadas)  resolvi, ainda assim, enfrentar essa dificuldade, que não é pouca, e ir tentar algumas codornizes de salto.

Os resultados têm sido muito mais fracos quando comparados com anos anteriores, não só devido à vaga de calor/seca que se tem feito sentir de há alguns meses a esta parte, mas também à substancial alteração das culturas que, nesta herdade,  passaram a existir, essencialmente provenientes do regadio ( plantação de olivais e milho, tudo em grandes áreas de cultivo).

A acrescer a isto, os agricultores começam já nesta altura a lavrar as terras e restolhos,preparando já o solo para as próximas chuvas.

A área caçável, vai, assim, aos poucos, reduzindo, mas por aqui ainda se consegue "vasculhar" alguns bons cantos onde estas aves acabam também por se acomodar, aguardando que a mãe natureza as chame de volta a terras de África.

Esperarei o corte dos milhos e as chuvas que, se Deus quiser, por aí hão-de vir, para melhor aferir se as codornizes andam ou não escondidas nos milheirais.

Quanto às codornizes da jornada de hoje, umas paradas pela cadela que, apesar do calor, esteve particularmente bem, outras por mim levantadas, foram quase todas capturadas,com muita paciência, em 2 valas onde ainda corre alguma água.

Óptimo trabalho de cobro por parte da Inka atendendo à dificuldade em ver onde a maioria caía, sempre do lado oposto das valas, face à vegetação alta que as rodeia.

Algumas ( bem) falhadas, impediram-me de conseguir o cupo legal de 10 aves.

Quanto às lebres, para eu mais tarde recordar:

1ª - a caçar na antiga linha de caminho de ferro de Quintos, completamente coberta de pastos altos e outros matos, saiu-me uma "ruça" debaixo dos pés em galope, direita ao olival. Ainda chegou à primeira fila de oliveiras mas tiro enviesado alcançou-lhe as patas traseiras e rapidamente a Inka "apareceu" do meu lado e foi ao cobro. Nada mais bonito do que um bom cobro de uma lebre.

2ª - já de regresso ao carro, num cabeço alto, forrado de pasto, a Inka ( com ligeira brisa)  estaca de frente e a lebre arranca, poderosa, em desenfreada correria. Primeiro tiro atrasado, e ao segundo, quebro-lhe, também, as patas traseiras. O cobro, esse, foi praticamente imediato.

Por aqui deixo, também, registado o lance de um coelho que escapou:~

A Inka, já visivelmente esgotada com a temperatura( já vinha no regresso ao carro) entra numa pequena vala junto a uma vedação de arame farpado. Tive vontade de lhe dizer ou obrigá-la a de lá sair, pois sentia que a cadela estava a passar por dificuldades físicas, mas a sua nobreza e obstinação fê-la calcorrear ainda mais alguns metros lá dentro,  completamente coberta de mato atrás daquele cheiro que tão bem conhece.. O coelho, esse, saltou da vala/vedação mas lá bastante mais à frente, em frenética correria. Dois tiros de MB extra 30gr ch9, muito pó levantado à sua volta, mas não foram o suficiente para o segurar.

As tocas, onde se refugiou, estavam mais à frente, numas oliveiras velhas.

No carro, verti lentamente meio garrafão de água por cima da cadela e ela foi refrescando até recuperar totalmente.

Quando chove??

Abraço amigo



domingo, outubro 02, 2016

Abertura Geral à Perdiz. Quem lhes chega?




























01-10-2016
Herdade de Santa Maria
São João dos Caldeireiros


Na véspera, no Brasileiro, em Mértola, abrimos uma garrafa de Herdade da Bombeira, proveniente de pequena vinha por ali plantada nas margens do Guadiana, com castas maioritariamente Syrah e Alicante Bouschet mas que produzem um tinto maduro, estagiado em madeira, muito agradável, e acompanhámos com um ensopado de borrego e umas plumas bem grelhadas, com salada de tomate bem maduro da horta e cebola.

Rematámos com uma sobremesa conventual - torrão real - e, no final, "lavámos" a boca com um resto do vinho que, propositadamente, deixámos de sobra exclusivamente para este efeito.

A  noite, por bem dormida que foi, deixou-nos uma óptima sensação de conforto quando nos levantámos na manhã seguinte e nos lembrámos que o destino ficava somente a cerca de 10km na Herdade de Santa Maria.

Para véspera, não poderia ter sido melhor!

O dia, o tão esperado e ansiado dia da abertura à perdiz rainha estava a chegar e, por aquilo que tínhamos visto 15 dias atrás,  numa caçada aos coelhos, as perspectivas estavam no topo.

Mas este tempo, este ano, estas temperaturas escaldantes,  persistem em manter-se adversas e desesperantes para o desporto da caça.

E quando não falamos de perdiz criada em cativeiro, ainda mais este efeito se faz sentir.

Posso afirmar que a Herdade tem uns bons bandos destas aves e, neste primeiro dia, com calor em demasia - às 10h00 da manhã já o suor escorria-me pela cara abaixo como se alguém me tivesse despejado um garrafão de água pela cabeça, ainda não me tinha saltado uma perdiz de levante, verdadeira, como aquela que sempre se espera numa abertura de caça.

Criámos 2 ou 3 portas para tentar safar um pouco os números da Jornada mas também isso acabou por pouco ajudar a melhorar substancialmente os resultados.  

Poderia ter capturado 2 ou 3 aves, certo, mas elas não foram assim tão fáceis . Vi muita perdiz longe, a levantar com o ruído dos nossos passos a quebrar estevas secas e mato e voar para locais mais seguros.

A que cobrei apareceu-me, transversal, pela minha esquerda, voando para trás. Um tiro de F2 Classic- Ch 7 e enrolou logo, tombando a uns bons 40 ou 50 metros fora da minha vista. Não fora a braco, a Inka, que a descobriu no meio dumas pedras dentro dum esteval e por lá teria ficado. A alegria foi enorme quando vejo a cadela sair das estevas com a ave na boca, sem mácula, impecável.

No termo da jornada consegui 3 coelhos e 1 perdiz. Certo que a linha deixou muito a desejar no que se refere ao funcionamento desejado para este tipo de caça, mas só isso não explica tudo.

Satisfação por verificar que, este ano, a criação dos coelhos foi, também,de feição.

Esperemos e rezemos por chuva e quanto mais cedo melhor.

Um abraço amigo.








terça-feira, setembro 27, 2016

Abertura de caça aos coelhos e lebres.




























Mértola
Herdade de Santa Maria
17-09-2016

Não fora algum atraso da nossa parte ( caçadores ) a chegar à Herdade e seguramente conseguiríamos melhores resultados.

Num dia como este, com o fortíssimo calor que se fez sentir, chegar 45 minutos depois da hora acordada faz toda a diferença.

O aproveitamento deverá ser feito logo nas primeiras horas da manhã pelo que " é proibido "demoras.

Culpa nossa, portanto.

Ainda assim, as 2 matilhas de cães de coelhos portaram-se bem, cumpriram, e o saldo final, para 11 espingardas,  culminou na agradável surpresa de 39 coelhos e 3 lebres.

Dia 30 de Outubro, se Deus quiser, voltamos.

Abraço amigo.

PS: as perdizes avistadas, criadas na herdade,  deixaram toda a gente a pensar no dia 01 de Outubro.







segunda-feira, setembro 05, 2016

Codornizes - Segundo dia de Caça

















Setembro, 3 - 2016


Muito poucas aves.

Continuação do calor em demasia.

Caçar com temperaturas destas, que chegam aos 40 graus,  é o que dá.

Os restolhos cortam de forma impiedosa, os pastos altos, cheios de pó, castigam ferozmente os olhos e as narinas dos cães e as elevadíssimas temperaturas do solo fervem nas patas dos nossos companheiros.

Queríamos ficar para o dia seguinte. Tínhamos visto ao final da manhã uma ceara acabada de colher e com informações seguras - finalmente- de estar repleta destas aves.

Ao almoço, na Salvada, e entre meia dúzia de cervejas bem geladas, reparei que a Inka estava deitada, fisicamente diminuída, com as patas feridas.

Depois de bem observada, seria desumano ficar para a tarde, quanto mais para o dia seguinte.

O calor e o cansaço, convidavam-me, também, a suspender a jornada.

O PL, de forma altruísta e em gesto de grande solidariedade concordou no regresso a casa.

Saldo final entre 2 espingardas: 4 codornizes, 2 lebres e  2 coelhos.

Se o tempo refrescar e chover estou convicto que teremos belas caçadas à codorniz.

Abraço amigo







01 de Setembro - Abertura às codornizes, coelhos e lebres

















Setembro, 01 - 2016


Abertura às codornizes.

De Agosto se diz ter sido o mês de temperaturas médias mais altas desde 1931 ( há mais de 85 anos)

Assim, calor excessivo, tórrido, grande sacrifício por parte dos cães.

Poucas aves.

Só a amizade e a paixão por este desporto nos leva a caçar nestas condições.

Saldo final, entre 2 espingardas: 12 aves e 1 coelho, 2 horas e meia de caça.

Abraço amigo.




sexta-feira, agosto 26, 2016

2016 - Em ano de seca / Abertura da caça à codorniz







26/08/2016


Dizem os entendidos que o verão deste ano, particularmente o mês de Julho ( e Agosto foi pelo mesmo caminho ) foi o mais quente de sempre, atingindo valores recorde históricos ( dados da NASA).

À medida que os dias vão passando e vamos observando os nossos campos surgem as primeiras observações sobre as criações deste ano nas codornizes.

Há quem se pronuncie a favor, isto é, diagnosticando que a criação foi boa, e há quem entenda o contrário, profetizando a desgraça nos nossos campos tal como constatei num video publicado na net, onde um "nuestro hermano", calcorreando famoso restolhos em Espanha ia comentando ser este o pior ano de sempre.

Por mim, confesso, encontro-me muito na expectativa, mas com algumas reservas referentes aos contingentes desta espécie.

Na próxima quinta-feira, dia 01 Setembro, com estas temperaturas elevadas vamos ter seguramente somente duas ou três horas de caça, não muito mais.

Acredito mesmo, que,  neste primeiro dia, não iremos ter uma noção correcta do que a temporada à codorniz nos poderá trazer, de bom ou de mau.

Na foto, o local onde este ano nos iremos aventurar na abertura, mas não na mesma Herdade no Concelho de Beja, onde costumamos abrir.

Votos de boas caçadas a todos os confrades e um abraço amigo.







quinta-feira, junho 16, 2016

Um dia de treino.















11-06-2016

Agora que o defeso vai caminhando rapidamente  para o seu final, há que dar algum treino de caça, em locais adequados, aos nossos inseparáveis companheiros de 4 patas.

Foi o que fizemos neste quente mas belíssimo dia de Junho.

Aproveitámos para fazer não só a estreia e rodagem da nova "fragoneta da caça" - assim a chama o amigo PL  mas "rodámos" também os cães, que nesta altura ainda vão gordos e claramente em baixo de forma ( os donos também?)

Aproveitamos, ainda, para rever alguns amigos da Salvada, almoçar por lá no mercado da aldeia  e dar uma volta pela herdade e observar o que há de culturas este ano.

Adivinhamos, assim, razoáveis expectativas nas criações de perdiz e codorniz, as terras estão generosamente semeadas com muito trigo e girassol e as habituais valas que servem de refugio às africanas por lá continuam.

Ansiosamente esperando.

Abraço amigo




quarta-feira, janeiro 13, 2016

Perdizes - época encerrada !


















09/01/2016

Não podia ter sido melhor!
Grande fecho, grande época.

Para encerrar a época da caça à perdiz escolhi a Herdade de Santa Maria, em São João dos Caldeireiros, definitivamente uma das minhas favoritas para esta espécie.

Primeiro que tudo, os meus parabéns a quem a dirige pois além de bem receber, nota-se uma preocupação constante nestas jornadas para que tudo corra pelo melhor aos caçadores.

Ainda com uma excelente densidade de perdizes nas suas terras, os donos realizaram esta última caçada, agora mais alargada, com 24 espingardas, 13 em portas e  11 em caça de salto.

Aqui, a organização das caçadas está cada vez mais rápida e perfeita pois não existem grandes paragens ou compassos de espera a partir do momento em que a linha chega às portas e as mesmas são imediatamente mudadas, com eficácia, para outros locais bem estudados.

Para quem caça de salto, o que é o meu caso, a minha humilde e habitual dificuldade em lidar com estas perdizes de fim de época, bravas e furtivas.

Quando a linha inicia a sua marcha é quase em simultâneo que se começam logo a ouvir os tiros nas portas, sintomático de que as aves esgueiram-se  imediatamente ainda antes da linha se formar e, na sua grande maioria, em grandes voos planados, só podem mesmo é ir cair nas portas.

No entanto, até lá, surgem quase sempre boas oportunidades de tiro.

Pessoalmente, estive a atirar male só consegui um cupo de 3 aves, todas de passagem, já ao final da caçada, pelas 16 horas.

Recordo, com entusiasmo, um bando levantado dentro de um projecto de pinheiros que me passou em fases, tocadas pelo fortíssimo vento de sudoeste que começava a puxar a chuva para Mértola..

Passaram por cima de mim, rodando com o vento a grande velocidade, e por 3 vezes fiz a Benelli funcionar.

Belíssimas, a tiro, mas nem uma tombou! O A. que caçava ao meu lado, mordaz mas sem qualquer maldade, perguntava-me, divertido, se estava a caçar com chumbo zero.

Valeu-me a primeira perdiz abatida, altíssima, em voo acelerado, da esquerda para a direita. Um F2 Classic da B&P fulminou-a lá no alto e mereceu,inclusive, as felicitações de diversos companheiros da linha.

Aqui e ali, os coelhotes, já fora da época, esgueiram-se pelo meio do mato, o que é sempre bom de observar e um bom prenúncio para as futuras criações.

Uma lebre, linda, salta-me aos pés quando atravessava uma semeada verde, de trigo. Vai criar - pensei!

Para além da satisfação de tudo ter corrido pelo melhor, e de a chuva só ter aparecido, com grande intensidade, somente  no final da jornada, a tarde finalizou com um almoço no Monte com todos os caçadores. A saída da herdade já se realizou pelo anoitecer, cerca das 17h30.

Um bem composto quadro de caça na frente do Monte, reconfortava os egos dos caçadores, com 79 aves cobradas no total, entre as quais, salvo erro, 2 perdigões reais.

Parabéns, uma vez mais, ao JEP e filhos, sempre esforçados, e com uma bela herdade de caça!.

Abraço amigo.

Até à próxima época se Deus quiser.

Ai que saudades que eu vou ter disto...