sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Tordos = convívio, amizade e natureza
















31-01-2010
Nova jornada de tordos ali para os lados da Serra da Adiça.

Os tordos apareceram em pouca quantidade, mas quando se preza acima de tudo a camaradagem, amizade e uns momentos muito bem passados entre amigos, tudo o resto podemos perfeitamente secundarizar.

Costumo dizer que se passar um fim-de-semana em que não me venha à mente quaisquer agruras da vida... vale sempre a pena!

E, indo à caça, é quase certo que quando damos por nós estamos já no regresso, a chegar de novo a casa, como se o tempo que passou durasse tanto como um simples estalar dos dedos.

Neste fim-de semana, decidimos desta feita ir dormir a Moura, à Residencial Alentejana. O Zé G. e o Zé S. iriam ter connosco na madrugada de domingo, beberíamos o café matinal no Café Santa Comba em frente ao Mercado de Moura e seguiríamos de imediato para aquela ZCT, ali mesmo no sopé da Serra da Adiça.

Mas, antes disso, devo dizer que, na véspera, houve festa, e da brava.

O convite para o jantar veio uma vez mais do Zé G. que tem casa em Vila Nova de São Bento. Dizia ele que faria um arroz de tordos de se lhe tirar o chapéu. Como na véspera tínhamos estado à tarde a apanhar um bom molho de espargos verdes nos barrancos de Serpa, resolvemos fazer, também, como entrada, uma omolete de espargos do campo.

E como também tínhamos passado no Zé Bule, em Serpa, a comprar uns queijos de meia cura, da região, acompanharíamos tudo com umas fatias desta iguaria.

O vinho, tinto, alentejano ( pois claro).

Foi de novo um jantar e peras. O Zé tinha comprado no El Corte Inglês umas trufas e uns miscaros para fazer o arroz de tordos e só posso dizer que aquilo afinal estava mesmo divinal. Já lhe pedi para me enviar a receita por mail mas o magano ( estou a ver-te) não quer desvendar o segredo pois ainda não me enviou a dita cuja.

No final, meus Deus, de novo aquele delicioso pudim de ovos que a R. faz. Desta vez abusei e comi um bom par de fatias daquele manjar. A glicémia e o colesterol agradecem.

Café bebido, acabámos de ver o Benfica-Guimarães ( 3-1) e, como no dia seguinte, havia tordos, às 10h30 fomos para Moura. Devo dizer que quando me deitei adormeci em menos de 5 minutos e dormi toda a noite que nem uma pedra.

Às 05h00 levantei-me de um salto, tomei um belo de um duche quente, e às 05h30 eu e o meu cunhado Belmiro estávamos sentados na residencial a tomar calmamente o pequeno almoço. Sumo de laranja, café com leite, torradas barradas com compota e uma peça de fruta chegaram para aconchegar os estomagos.

Às 6h30 chegaram os nossos amigos, bebemos o café em frente ao Mercado e rumámos direitinhos à Serra da Adiça.

Nesta manhã os tordos apareceram em pouca quantidade, entraram quase todos sempre muito altos ( penso que já andam muito "escaldados" ) , da minha parte fiz uma dúzia e o resto da malta também andou em regra por este números. Nada de especial. Esteve uma manhã escura, e só pelas 11h30 , 12h00 abriu o sol. A essa hora já praticamente não entravam.

De qualquer forma, aprecio de uma forma muito especial esta ZCT pois o tordo, ali, está quase sempre a entrar, o que nos permite estarmos sempre atentos, concentrados, e irmos dando uns tiros aqui e acolá, nunca ficando aborrecidos durante a caçada.

Almoçámos em Moura e dissémos adeus a mais um magnífico fim-de-semana de convívio.

Abraço amigo.
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