sexta-feira, setembro 27, 2019

Ainda em modo de treino.




















26-09-2019



Dia de treino de adaptação para o novo Braco.

Criando empatias.

Aguardando, pacientemente, pela Abertura Geral da Caça.


Abraço amigo




quinta-feira, setembro 12, 2019

Na Lezíria de Vila Franca de Xira- em modo de treino.

















ZCM da Leziria Grande do Norte
12 -Setembro -2019
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Nesta época de caça, infelizmente,  vimo-nos privados da nossa zona de caça à codorniz em Serpa e, na falta de solução alternativa, nada melhor do que andar em modo de treino, por aqui,  perto de Lisboa.

Optei , assim, por visitar hoje esta ZCM e às 06h30 marcava o ponto para a concentração de caçadores.

Antes, já dali haviam saído os confrades para a caça à rola e pombo torcaz. Pelo que me apercebi, bem têm visitado estas terras, proporcionando muito boas jornadas. Daí as 70 portas existentes, de novo integralmente preenchidas, originando uma autentica romaria de veículos a sair da sede da Zona de Caça.

Quanto à codorniz, habitualmente estes milhares de hectares costumam albergar e criar muitas centenas destas pequenas e belas aves, que por ali se refugiam e alimentam nas mais variadas culturas veranescas, tomate, meloal, pimento, girassol, milho, entre outras.

No entanto, ainda é muito cedo para aqui se caçar e obter resultados satisfatórios, mais de acordo com os limites impostos por lei. As temperaturas continuam demasiado elevadas, acima do que é considerado normal para o mês de Setembro e, por consequência,  temos muitas codornizes metidas logo de manhã  onde não se podem caçar.

Talvez lá para o final do mês, ou mesmo já em Outubro, comecem a haver boas chances por aqui

Hoje, no entanto,  foi dia de pôr em acção o reforço do plantel para 2019/2020, um BA de 5 anos, que irá fazer companhia à minha Inka, já com 8 anos e a braços com uma artrose crónica numa das pernas. Há, por isso, que lhe dar, justamente,  mais repouso,  e o JEEP, nome do Braco, irá, pouco a pouco, espero, assumindo a liderança.

Até às 10 horas da manhã, altura em que deixei de caçar devido às terríveis condições do terreno, desalojaram  meia dúzia de codornizes, tendo aproveitado 3 e perdendo uma abatida que caiu do lado oposto de uma das diversas e intransponíveis valas de água de  rega , ali existentes.

Como treino foi interessante ver a evolução do JEEP a arriscar-se a entrar mais destemido dentro das valas, e a confirmar a habitual valentia da Inka em desaparecer debaixo daquela vegetação escaldante e expulsar de lá as codornizes.

Na foto é visível o esforço e cansaço dos animais mas, como todos nós sabemos, os cães de caça é assim, em liberdade,  que eles são felizes, a dar tudo para agradar aos seus donos.

Um abraço amigo.







Coelhos - Um regresso à Caiada
















Almodôvar
Herdade da Caiada
09 Setembro 2019
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À semelhança do ano anterior, decidimos regressar a esta Herdade, pródiga  na existência de condições naturais para a criação, entre outras espécies, de coelho bravo.

Já agora, por aquilo que observámos enquanto nos deslocávamos pelo seu interior,  nos veículos , será também fabulosa em  perdizes, isto a avaliar pelo número de bandos que vimos.

Aqui, é notório existir especial cuidado dos proprietários em semear e colher,  deixando propositadamente palha e  restolhos bastante altos, propiciando, assim, refugio e alimentação farta para as espécies cinegéticas.

Tudo conjugado, naquelas zonas mais elevadas de mato, pequenas estevas e carrascos e rochas xistosas, circundadas destes ditos restolhos - e também nos barrancos -  abunda o que nos trouxe de volta, o coelho.

Abertos os reboques e soltos os cães, podengos e outros mais de raças indefinidas, foram, durante cerca de 3 ou 4 horas, um fartote de corridas, ladras, tiros e gritos, quer dos matilheiros quer dos caçadores.

Fugiram, escaparam muitos mais coelhos do que os que foram caçados , o que nos deixa sobejamente satisfeitos, numa altura em que tanto se diz e se fala dos caçadores, quando são exactamente estes, que garantem o equilíbrio das espécies dentro das zonas de caça ordenadas.

No final de uma simpática captura de 3 coelhos por espingarda ( será demasiado ? - claro que não ), deslocámo-nos a snack-bar / restaurante em modesta povoação nas redondezas, onde, em amena e acesa cavaqueira, com uma feijoada bem regada a tinto maduro, discutimos os lances e peripécias mais divertidas da nossa jornada.

Para o ano lá estaremos, se assim nos permitirem.

Um bem haja.