segunda-feira, setembro 18, 2017

2017 - Caça à Codorniz



















Como não poderia deixar de ser, uma nova jornada de caça à codorniz na Salvada-Beja.

É do conhecimento geral  o terrível ano de terras em seca extrema que ainda estamos a atravessar, pelo que, este tipo de caça, com  aves tão pequenas, torna-se quase cruelmente atroz para os nossos fieis companheiros de 4 patas.

Da nossa parte, lá nos vamos aguentando suportando essas elevadas temperaturas de Beja, com maiores ou menores dificuldades, seja ingerindo litros e litros de água ou mesmo despejando-a pela nossa cabeça abaixo.  Mas os nossos cães, principais protagonistas destas caçadas, esses merecem-nos ou pelo menos  devem merecer o nosso melhor trato, respeito e admiração.

Erros que possam cometer,  tais como, difícil cobro de aves abatidas no restolho ou pastos, levantamento de aves sem paragem, entre outros pormenores menos bem sucedidos, devem ser por nós imediatamente perdoados.

A inexistência de orvalho durante as noites provoca quantidades astronómicas de pó acumulado nos pastos, restolhos e outros matos. Se nós já o aspiramos quando com as nossas passadas o levantamos, o que dizer então dos perdigueiros que têm de caçar de nariz a um nível muito mais próximo do solo ? - autênticos combatentes.

Nestes primeiros dias, como nota geral, temos verificado um decréscimo grande nas lebres e um aumento generalizado nas criações de coelhos.

Relativamente às "africanas" francamente não sei se há mais ou menos. O que sei é que são inúmeras as que vemos logo no período da manhã em rápidos voos a refugiarem-se para dentro dos húmidos campos de milho,  onde só de lá saem ao final do dia, proporcionando, assim,  muito poucas oportunidades.

Esperemos todos pelas ansiadas e desejadas chuvas, que já tardam este ano, e teremos, seguramente, muito mais codornizes espalhadas, em geral, pelos campos.

Um abraço amigo.