segunda-feira, outubro 19, 2015

Notável



Beja, coelhos, lebres, perdizes e patos à noite.


















A satisfação não me permite esquecer as caçadas deste fabuloso fim de semana.

Sempre com o tempo a ameaçar chuva ( e choveu bem ) eu e o PL soubemos escolher e aproveitar muito bem os nossos cantinhos.

No dia 17, depois de capturarmos 2 lebres num pequeno olival e algumas codornizes até às 09h30, não nos restou outra alternativa senão fugirmos das fortes chuvadas, tocadas a vento sul, forte, na ordem dos 50 km/hora e procurarmos refúgio perto, na vizinha aldeia de Baleizão.

Na terra tinha faltado a luz mas, no café central, com a boa vontade das gentes locais, logo apareceu em cima da nossa mesa uma cesta com pão escuro alentejano, um chouriço assado bem quente e o bom vinho branco que tão bem por ali se faz.

Reconfortados os estômagos e durante um interregno da chuva, fomos dar conta de mais um trio de lebres e um orelhudo, bem como adicionar às perchas mais algumas codornizes.

Ao almoço, já bastante tarde, no mercado da Salvada, servimo-nos de um belo de um achigã escalado e bem grelhado, uma salada de tomate maduro e um jarro de branco das albernoas.

À noite, conforme já tinhamos combinado,  juntámo-nos ao nosso "grupo dos patos" e fomos esperar alguns a Santa Luzia. Apareceram bem, a entrarem bem ( também falhámos bem) e derrubámos uma vintena destas aves. O espectáculo dos patos a entrarem em bando ao cair da noite no açude, o silêncio quase sepulcral com que ansiosamente os aguardamos, e logo de seguida o estrondoso barulho dos tiros na noite,pelo conjunto das armas,  é algo que temos mesmo muita dificuldade em esquecer. O "bichinho" fica e logo a seguir à caçada já queremos voltar.

Dia seguinte: chuva a cair incessantemente até às 08h30 da manhã. Há que esperar dentro do Monte, entre 2 cafés,  para ver o que vai acontecer. Depois o céu abre, timidamente, mas abre. Cães para dentro dos carros e há que seguir caçando, desta vez naqueles terrenos da herdade e que ladeiam a margem do rio guadiana e que podemos ver acima na foto.

A volta foi muito bem delineada e conseguimos alguns bons exemplares. Sem os cães, que têm evoluído e desenvolvido as suas capacidades de caça, de uma forma notável, seguramente que não o conseguiríamos.

No regresso, o cão do PL resolveu desaparecer atrás da cadela de guarda ao Monte, que está no cio, e obrigou-nos, aquele malandro, a ficar ali, perto de 2 horas à espera que acabasse o "serviço". Duas horas após e depois de muitas incertezas e alguma angústia natural à mistura por parte do dono, aparece, algo maltratado pois de certeza envolveu-se em pelejas bem ferozes com outros na disputa da fêmea.

No entanto regressou e, assim,tudo acabou em bem, com um regresso a casa, de satisfação mas pessoalmente  muito cansado. Aquelas fragas, atrás das perdizes, já vão pesando nos 60 anos das minhas pernas. Ainda assim, sinto-me numa forma invejável quando me apercebo que lá vou dobrando aqueles cabeços,uns atrás dos outros, quase todos, muitos inclinados, alguns perto dos 45º de inclinação.

Um abraço amigo.



sábado, outubro 10, 2015

Codornizes - uma paixão























10-10-2015

Hoje não fui mas o meu estimado amigo PL não resistiu e foi ver de umas codornizes que por lá havíamos encontrado na volta das perdizes do dia anterior.

Bem dito, bem feito.

Até às 11 da manhã, com ventos de 40 Km e com o seu inseparável "Sado" bem deu nelas, cobrando nos limites e regressando a casa ainda antes de chegar a chuva a Beja.

Um abraço amigo.





Salvada II


Logo à 1ª hora da manhã.
Escolhido o olival e restolho numa hora cobrei 2 lebres. Nada mau

Já noutro local.
Há que retemperar forças com o taco. Perdizes de seguida.


























Cupo do final da manhã.
3 lebres, 1 coelho, 2 perdizes.

A minha percha dos 2 dias de caça.
4 lebres, 2 coelhos, 4 perdizes, 3 codornizes.

































Salvada, 9 de Outubro.

Terra de caça onde há de tudo um pouco.
Para caçar com cães de parar.
Sem igual.



Salvada I


Final da manhã. Hora do almoço. À volta de Quintos.

Após o almoço, no calor,  há que descansar 1 ou 2 horitas.
O pátio da Gravia Grande.
Nesta noite aqui dormi, sozinho.
A inka dormiu, no chão do quarto,  aos
meus pés












Na volta da tarde fomos dar uma volta às perdizes.
Ficou um casal  adulto. Foto tirada no quarto.























Salvada-Beja, 08.Out.2015


Novo belíssimo dia de caça.
Cupo individual:
1 lebre, 1 coelho, 3 codornizes, 2 perdizes




sábado, outubro 03, 2015

Abertura Geral às Perdizes




















01 de Outubro de 2015
Mértola- São João dos Caldeireiros
Um regresso à Herdade de Santa Maria

Não podia falhar esta abertura às perdizes  num dos locais onde na pretérita época de caça tanto me tinha divertido.

A Herdade de Santa Maria, a uns escassos km de São João dos Caldeireiros.

As perdizes voltaram a criar bem esta primavera (perto do monte descobrimos no pasto um ninho com doze ovos eclodidos). A criar bem neste local, estiveram também os coelhos, que não se ficaram atrás.

Soubemos que em 4 caçadas com cães adequados, já capturaram perto dos 200.

Entre caçadores de salto e de portas, as perchas foram generosas e, mesmo com muito calor, consegui 6 bonitas aves, 1 lebre e falhar escandalosamente 2 coelhos. Um deles irrepreensivelmente parado pela Inka num monte de lenha e estevas, saído a terreno limpo e com 2 tiros atrás.

De resto, penso que estive a atirar bem, em dia sim, com eficácia.

Um dia muito bem passado, na companhia dos amigos GS e PL que também não deixaram os seus créditos por mãos alheias.

Ao almoço, no monte da Herdade, uma galinha de cabidela sempre saborosa e reconfortante.

Esperemos, uma vez mais, para melhores performances dos nossos cães,  que o tempo refresque.

Abraço amigo