segunda-feira, setembro 22, 2014

Caçar de salto com cão de parar - uma arte!

Assim vale a pena

Perca-Lúcio grelhada na brasa

QUINTOS - terras de girassol









































20-09-2014
Decidimos ir para os restolhos por baixo do olival do Espanhol.
Na véspera passei pela Altamira e comprei 2 caixas de B&P, MB Ch 9.
Os resultados foram abundantes e diversificados -codornizes uma vez mais no limite da lei para os dois, e 1 lebre e 1 coelho para dar mais cor à fotografia.
Enquanto, à conversa, regressávamos para os carros, saltou-nos um coelho da orla de um olival, em rápida fuga.
Foi instintivo, encarámos as espingardas e atirámos os dois. Ficámos com a ideia de termos acertado os 2 pois os tiros foram praticamente colados.
Afinal não. O coelho é seu amigo Paulo. Foi hoje esfolado e foi atingido na lateral esquerda .
Ora, pelo meu angulo de tiro, que caminhava à sua direita, era impossível atingir o "lagomorpho" daquele lado.
Fico, assim, a dever-lhe um orelhudo, pois este ( isto é, o da foto ) já está temperadinho em vinha de alhos dentro da panela.

Ao almoço, um dos meus momentos preferidos do dia. Ir almoçar à esplanada do Mercado da Salvada, onde o amigo Toi confecciona sempre uns achigâs ou uns perca-lúcio bem temperados, escalados e grelhados na brasa. Depois de uma manhã de caça às codornizes, com calor e ainda por cima acompanhados de um Antão Vaz branco da Vidigueira, bem gelado, podem crer, não há melhor.

21-09-2014

Depois de uma noite bem dormida na Gravia Grande, resolvemos atacar uns girassóis velhos, não colhidos, nuns cabeços pronunciados ali ao redor de Quintos. Tínhamos por lá passado na véspera, à tardinha, e tínhamos avistado uma lebre a passear-se, descansada. A decisão foi tomada ali mesmo. Amanhã de manhã caçamos aqui.
O êxito da caçada, a arte e a magia dos lances,  ficaram, uma vez mais, a dever-se ao magnífico trabalho da Inka e do Sado. Sem eles, seria garantido, nem metade fazíamos.
Dose repetida de uma dezena de codornizes para cada um neste segundo dia, bem suadas é certo, mas como diz o ditado que "quem porfia sempre alcança" eu o amigo Paulo não desistimos até atingirmos o pleno.
Perto das 11h30 estávamos de regresso ao Monte, onde, sentados tranquilamente à conversa com o Guarda, com os nossos cães deitados aos nosso pés,  refrescámos as gargantas secas com  1 ou 2 cervejas bem geladas,  tomámos um reconfortante duche e regressámos a Lisboa com a sensação do nosso dever de caçadores bem cumprido.

Até  próxima e um abraço amigo.