20-10-2018
São João dos Caldeireiros
Herdade de Santa Maria
Regressar às Águas Santas/ Herdade de Santa Maria quase em inicio de época e com chuva copiosa a cair nos 2 dias anteriores, é sempre motivo de garantia de qualidade e não conseguir evitar que as insónias tomem conta de nós na véspera desta caçada.
Expectativas elevadas e alguma ansiedade pela qualidade das perdizes ali existente, sempre assim o ditam.
Provavelmente os meus colegas de grupo também assim o sentiram.
Sim ou não, neste sábado 20 de Outubro lá nos encontrámos, pelas 7h15, já trajados e devidamente equipados para o dia de caça, no Café Fatana, para um primeiro café do dia.
Contávamos 8 espingardas o que apontava para uma linha interessante, de salto 5 ou 6 e 1 ou 2 portas para esperas.
Começo com estevas molhadas a ensoparem-nos as calças ( e não só) até à cintura, caçadeiras nos braços e cães pela frente , o entusiasmo inicial fez-nos partir a linha e um bom numero de perdizes, manhosamente, escapuliram-se para trás, para locais mais seguros.
Só já com cerca de meia hora de caça se começam a ouvir os primeiros disparos às vermelhudas.
Nesta herdade, sempre com muita abundância de coelhos, ocorreu grande mortandade no mês de Agosto, pelo que, o que habitualmente vemos em caçadas de salto, este ano será muito menos.
Mas as perdizes criaram bem, muito bem, e, não fora alguns erros em tentarmos manter a linha intacta toda a manhã, seguramente que os resultados decerto seriam mais encorajadores.
De todo o modo, um belíssimo quadro de caça no final com 25 aves abatidas e 5 coelhos, sendo que 3 foram minhas bem assim como um coelho.
A Inka esteve a trabalhar muito mal e perdeu-se diversas vezes nos barrancos o que me enervou sobremaneira, mas, no final, tudo terminou bem.
Um bom almoço e convívio no Fatana, e, já pelo meio da tarde, as habituais despedidas com muita amizade à mistura.
Abraço amigo e até uma próxima.