Carrinha de transporte da caça. |
Boas perchas no final |
11-11-2018
Mértola
Moreanes
Domingo pela frente e com previsão e ameaça de chuva mas, felizmente, tal não aconteceu durante toda a manhã de caça.
Da minha parte continuo a utilizar os meus habituais F2 Classic, chumbo 7, da Pellagri, mas, atendendo ao avançar da época é necessário, pelo menos, mudar para chumbo 6. Segura-as melhor quando vêem de asa aberta😏.
O comportamento das perdizes está, nestes dias, diferente, sendo mais ásperas e a levantarem mais longe, pelo que a necessidade de criar uma boa articulação e funcionalidade na linha de caçadores é essencial.
Os resultados, nestes dias, dependem sobretudo deste pormenor e os intercomunicadores pendurados ao pescoço, a comunicação constante e o detalhado conhecimento dos terrenos a bater, por parte da organização, leva a que a generalidade dos caçadores saiam satisfeitos, com excepção, sempre, de um ou outro confrade, menos afortunados. Mas isso também faz parte.
A caça da perdiz, em meados de Novembro , quanto a mim já se pode considerar uma caça de final de temporada mas que, no entanto, pode igualmente proporcionar certos tiros muito bonitos.
Por exemplo, uma perdiz que nos chega tocada a vento, como um bólide, atravessada, de asas abertas, bem por cima das azinheiras e passa a 35 metros de nós. Há que ser rápido no encare da arma e não recear atirar muito pela frente. Quanto? Na minha opinião, de 4 a 8 metros, segundo o impulso que ela leva.
Cinco horas seguidas de caça, com tempo frio e cinzento, mas com bons resultados, quer em lebres quer em perdizes, levaram-nos a melhor apreciar o que nos esperava: cabidela de galinha do campo , quentinha, e acompanhada com um bom tinto maduro, das vinhas "Bombeiras do Guadiana".
Para a caça à perdiz, com bons lances e chance de boas capturas, preferencialmente em Mértola !!
No regresso a Lisboa, fomos apanhados por um dilúvio de chuva a deslocar-se no sentido norte→sul, o que previa fortes quedas de água em Mértola mais para o final do dia, o que veio a concretizar-se.
Abraço amigo e até à próxima.