Mértola, 02 Outubro 2019
À primeira impressão as criações de perdiz terão sido este ano menos favoráveis quando comparados os efectivos , com a época passada.
Atendendo à grande dimensão desta reserva, não podemos , desde já, comprovar este facto. Deveremos, assim, aguardar por mais algumas jornadas para termos melhores certezas.
Todavia, nas populações de lebres, vítimas, como é do conhecimento geral, do fenómeno da mixomatose, foram avistadas claramente em muito menor número.
Ainda assim, arriscou-se a Abertura neste dia 2 de Outubro e, com uma linha bem articulada de 5 caçadores e 3 portas sempre bem colocadas no terreno, conseguimos no todo resultados interessantes, apesar das temperaturas ainda muito elevadas, e, sobretudo, a secura e dureza extremas das terras alentejanas, onde, pelo ruído que as nossas próprias passadas causam, não só os bandos de perdizes levantavam muito fora de tiro, como também deu-nos cabo das pernas e tornozelos, levando-nos a cansaço extremo.
A comprová-lo, o facto de terem sido as portas, as mais eficazes no que se refere aos abates.
Nesta abertura, estando a minha BA Inka em pleno cio, decidi levar o novo reforço, o JEEP, na foto, e pô-lo à prova com perdiz do campo pela frente.
As minhas expectativas, quanto ao cão, foram superadas nas 3 vertentes que quis analisar mais em detalhe:
- a resistência ao calor;
- a performance do nariz;
- a eficácia do cobro.
Abraço amigo